domingo, 27 de setembro de 2009

Uma vida celibatária

Dinha, uma mulher que nasceu em família tradicional mineira, viveu para criar e cuidar dos irmãos, sobrinhos e de seus pais na velhice.
Tornou-se enfermeira, não teve namorado, nunca usou calças compridas, somente saia com combinação por baixo.
Aos 95 anos, com muita energia, saudável e virgem, disse ao médico – Doutor, nunca um ginecologista me examinou, não será agora nesta idade.
Sua vontade foi respeitada por ele.

Fatima Figueiroa

4 comentários:

  1. PRO:
    O trajeto do protagonista e bem narrado, e o personagem e bem interessante.

    CON:
    Exatamente o que ela vai fazer num ginecologista já que ela não quer ser examinada? Talvez a verdadeira estória seja a vida não vivida.

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  2. A escolha foi sua ou escolheram por ela? O que significá esta convicçao, aos 95 anos? Foi sempre assim? Ou em que momentos dessa trajetória de vida ela titubeou? Teve vontade de se rebelar? Foram perguntas que me ocorreram, a partir desta breve descriçao de Dinha. Gostei bastante.

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  3. Patricia, que bom, temos historias para trocar rsrs
    Marcelo
    obrigada por ter gostado do meu personagem. Mas ela não foi ao gineco, foi ao clinico e, já se protegendo disse que nunca tinha ido ao especialista ginecologista
    Gabi,obrigada pelos comentários. Na verdade ela não conheceu outra vida, seu universo era este; casa, familia e religião.
    Nunca se rebelou, era feliz assim.
    bjs a todos
    Fafa

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